Como o líder do governo na Câmara não estava presente, coube ao vice-líder, vereador Léo Motta (SDD) entrar em campo e pedir vista – interrupção da tramitação por 72 horas – ao Projeto de Lei 039/2014, de autoria do colega Beto Diniz (PCdoB), que obriga grandes estabelecimentos comerciais, como shoppings e supermercados, a utilizarem, em seus estacionamentos, sistemas de vigilância motorizada, de videomonitoramento e de iluminação adequada, o que gerou polêmica entre os parlamentares. “É um projeto de longo alcance e até de interesse da cidade, mas o prefeito tem suas motivações para vetá-lo. Acho que deveria ser discutido com mais detalhes”, declarou.
Em aparte, o vereador Eduardo Sendon (PSDB) questionou as razões da Prefeitura para reprovar a matéria, e declarou que votaria contra o veto. Os vereadores William Barreiro (PTdoB) e Fredim Carneiro (PSDB) externaram sua não concordância com a interrupção, ressaltando que o ideal seria a derrubada do veto, pelo bem da população.
Professor Irineu (PSDC) e Obelino Marques (PT) ressaltaram não haver necessidade de polêmica. O primeiro lembrou que o momento de debater o PL já teria passado, quando de sua apreciação em dois turnos, no mês de junho. E o segundo cobrou que o governo esclareça as razões para a não aprovação do projeto.
Apesar das manifestações, o presidente da Câmara, vereador Gil Antônio Diniz – Teteco (PMDB), acatou o pedido de vista e a votação ficou para a próxima semana.