quarta-feira, 30 abril

    Saiba como se proteger da “doença do beijo” no Carnaval

    Matérias Relacionadas

    Edição 1247 – 18 de Abril de 2025

    Edição Online da Edição 1234 do Jornal de Contagem Pop Notícias

    Obras avançam no Terminal Sede

    Ponto de Integração As obras que compõem o Sistema Integrado...

    Procon orienta consumidores e comerciante

    O Procon Contagem intensificou ações de orientação e educação...

    Abre e Fecha: confira o que vai funcionar durante o feriado prolongado

    A Prefeitura informa que nesta quinta-feira (17/4), quinta-feira Santa,...

    Óculos inteligente para surdos

    TECNOLOGIA ASSISTIVA Um grupo de seis estudantes da Fundação de...

    Compartilhar

    O Carnaval está chegando e milhares de foliões já se preparam para dias de festa e muita animação. No entanto, em meio à celebração, é essencial manter os cuidados com a saúde, especialmente em relação à mononucleose, popularmente chamada de “doença do beijo”.
    A infecção, causada principalmente pelo vírus Epstein-Barr, pode ser transmitida por meio do contato com saliva contaminada, tornando os blocos de rua e festas lotadas, ambientes propícios para sua disseminação. Além do Epstein-Barr, outros agentes infecciosos, como citomegalovírus e toxoplasma, também podem causar a doença.
    “Ela é mais frequente entre adolescentes e jovens adultos, na faixa etária de 15 a 25 anos. Os sintomas podem incluir fadiga intensa, febre, dor de garganta, placas na garganta, dores no corpo e cefaleia”, explica o infectologista Fernando de Oliveira.
    Nos estágios iniciais, a mononucleose pode ser confundida com outras infecções virais. “O que pode sugerir um quadro de mononucleose é o aparecimento de gânglios inchados, especialmente no pescoço, além de manchas na pele”, complementa o médico.
    Embora a maioria dos casos evolua sem complicações, alguns pacientes podem desenvolver problemas mais sérios, como inflamação no fígado e no baço, alterações no sangue e, em raros casos, ruptura do baço, inflamações no coração ou problemas neurológicos.
    O diagnóstico requer avaliação médica e exames laboratoriais. Como não há um tratamento específico para a infecção, os cuidados incluem repouso, boa hidratação, uso de analgésicos para controle da febre e, em alguns casos, corticoides para alívio da inflamação.
    Para reduzir o risco de contágio, é importante evitar o contato direto com a saliva de pessoas infectadas, além de não compartilhar copos, talheres e objetos de uso pessoal.
    “Medidas simples, como manter a higiene das mãos e fortalecer o sistema imunológico com alimentação equilibrada, hidratação e descanso adequado, ajudam na prevenção”, destaca o especialista.
    Além da mononucleose, o Carnaval também exige atenção redobrada para outras doenças como as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e até mesmo gripes e resfriados.
    “Para curtir a folia com segurança, é fundamental adotar medidas preventivas e estar atento a sua saúde. Se estiver com sintomas, evite contato com outras pessoas e busque atendimento médico”, orienta o infectologista.