segunda-feira, 9 dezembro

    Vereadores questionam privatizações

    Matérias Relacionadas

    Edição 1241 – 29 de Novembro de 2024

    Edição Online da Edição 1234 do Jornal de Contagem Pop Notícias

    Reversão do ICMS Educação

    Justa distribuição Mais uma reunião sobre o repasse financeiro do...

    isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil

    O governo enviará, combinado ao pacote de corte de...

    Alteração de alíquotas do Ipsemg é aprovado

    Foi aprovado em 1º turno, na Reunião Ordinária desta...

    Vereadores questionam privatizações

    O Governo do Estado protocolou na Assembleia Legislativa de...

    Compartilhar

    O Governo do Estado protocolou na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), dois projetos que tratam da privatização das estatais Cemig e Copasa, causando grande repercussão na mídia e nas Casas Legislativas, e levantando um debate acalorado em toda a sociedade.
    Na Câmara Municipal de Contagem, não foi diferente. A plenária da última semana foi marcada por um amplo debate entre os vereadores envolvendo a questão da possível venda das estatais. Quem fomentou a discussão foi o vereador Denilson da Juc (Mobiliza), que apresentou uma moção de repúdio ao Governo do Estado pela apresentação do projeto de privatização.
    No documento, o parlamentar ressalta as inúmeras reclamações dos usuários sobre os serviços prestados pelas companhias de energia e de saneamento; a falta de respostas, diante das manifestações da sociedade e do poder público; e questiona os moldes e os valores envolvidos nas privatizações, reforçando que ambas cumprem serviços essenciais para a população.
    Ele também questionou os valores envolvidos. “Havia um acordo no Congresso Nacional para pagamento da dívida de Minas, e a gente percebe que querem privatizar ambas por R$ 15 bilhões, sendo que a Cemig é uma empresa que dá R$ 5 bilhões de lucro, e a Copasa, R$ 1,2 bilhão. Então, estão querendo vender a ‘preço de banana’”, pontuou.
    O vereador ressaltou, ainda, o alto grau de insatisfação do usuário com as companhias. “Temos convivido com o mau serviço dessas empresas. Não sei se o Estado tinha interesse em sucatear as empresas ou banalizar os serviços da Copasa e da Cemig, mas nós usuários ficamos insatisfeitos e indignados com o serviço prestado”, reclamou.