Ideia que une quem mais precisa trabalhar a quem mais precisa de mão de obra especializada. Assim surgiu o Trajeto Moda, projeto da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Sedese-MG) que capacita mulheres em situação de vulnerabilidade social para o ofício de corte e costura, habilidades necessárias na indústria da moda, uma das que mais gera emprego e renda em Minas Gerais.
A iniciativa foi apresentada nesta semana, durante coletiva de imprensa do Minas Trend, salão de negócios de moda que reúne centenas de confecções e de lojistas do país até quinta-feira (13/4), no Expominas.
De acordo com a secretária da pasta, Elizabeth Jucá, o projeto vai beneficiar de 300 a 430 famílias, num primeiro momento, de comunidades com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Até aqui, prefeituras de 35 municípios são parceiras do projeto.
A secretária informou ainda que a concepção do Trajeto Moda é oferecer oportunidade de capacitação e geração de trabalho e renda para mulheres, e que a iniciativa tem o objetivo de também colaborar para a construção e fortalecimento da autoestima, empoderamento e autonomia femininas, por meio do ofício da costura e de outras habilidades.
Elizabeth Jucá avaliou o cenário mineiro, que já é referência nacional e ainda tem espaço para crescer. “A moda está em Minas Gerais inteira, e também é inclusiva. Quando capacitamos mulheres vulneráveis para produzir para o mercado da moda, elas ganham em poder contribuir com o orçamento doméstico. Há cidades em nosso estado que estão se desenvolvendo por meio da moda, transformando suas próprias realidades”.
Ainda segundo a secretária, a parceria com o Minas Trend só dá mais visibilidade ao Trajeto Moda.