O período de chuvas se aproxima e com ele a sensação de insegurança toma conta dos moradores de Contagem. No início deste ano, muitos alagamentos foram registrados e muitos prejuízos contabilizados. Com essa preocupação, e para que os problemas não se repitam, os vereadores apresentaram, na plenária desta terça-feira (24/11), dentre dezenas de requerimentos, muitas solicitações voltadas para a prevenção contra danos causados pelas chuvas.
O presidente da Câmara, vereador Daniel Carvalho (PL), que já havia cobrado do Executivo, nas últimas semanas, a apresentação de um plano de ação de prevenção de danos, deu destaque a mais requerimentos sobre o assunto. O parlamentar reforçou o pedido de limpeza em todo sistema de drenagem do município. Em especial, reivindicou que o processo de desentupimento dos bueiros e bocas de lobo, em pontos críticos de alagamento, fosse intensificado.
Dando sequência, Daniel Carvalho anunciou que uma obra muito cobrada pelos vereadores foi iniciada nas últimas semanas: a contenção da Umei Lúcio de Abreu, que teve parte de sua estrutura afetada pelas chuvas no início deste ano. “Quero parabenizar a Secretaria de Obras por essa intervenção, pois corríamos o risco de perder um equipamento de educação que ainda nem foi usado. Mas também a questiono por não ter iniciado ainda as obras de contenção do entorno da Capela Santa Helena e do campo do Ipiranga”.
Processo eleitoral – Os parlamentares aproveitaram as presenças dos novos vereadores eleitos Léo da Academia (PL) e Ronaldo Babão (Cidadania), e da candidata a vice-prefeita, Maria José Chiodi (SD), derrotada no primeiro turno, para abordarem os resultados do processo eleitoral em Contagem. O vereador Ivayr Soalheiro (PDT) também esteve presente, após retornar de licença da Câmara e não ter êxito no processo eleitoral para a Prefeitura de Contagem.
Capitão Fontes (Podemos) e Arnaldo de Oliveira (PTB), além da ex-vereadora Maria José, utilizaram o Grande Expediente da Câmara para fazer uma avaliação positiva da campanha eleitoral, apesar dos problemas e dificuldades de cada um. “As divergências não podem ser maiores do que os interesses da cidade e da nossa população”, resumiu Fontes.