A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) tem dois processos na Justiça Eleitoral em Minas que questionam o direito dela em disputar uma cadeira no Senado pelo estado. Trata-se de uma ação de impugnação e uma notícia de inelegibilidade. As duas, contudo, pedem o indeferimento tendo como argumento o impeachment sofrido por ela, em 2016.
A ação de impugnação foi apresentada pelo candidato a deputado estadual, Leonardo Vitor. Nela, pede que seja negado o registro da candidatura e declarada a inelegibilidade de Dilma e, por consequência, que ela seja impedida de praticar atos de campanha.
Evidenciada a inelegibilidade da candidata, é flagrantemente imoral conceder-lhe tempo de televisão e de rádio, bem como lhe depositar recursos dos fundos partidários e eleitoral para que faça campanha, argumenta em trecho da ação.
A notícia de inelegibilidade foi apresentada por cidadão comum e segue a mesma linha. As duas foram anexadas ao pedido de registro de candidatura da petista e serão analisados pela Justiça Eleitoral. Não há data para o julgamento.
“Resolveram, com mãos de gato, usar um testa-de-ferro dos tucanos, um laranja do MBL, para continuar dando seus golpes contra a soberania popular”, afirma em nota, a campanha de Dilma.