Tenho convicção de que o Senso de Saúde pode contribuir para a redução da criminalidade.
Pelos quadrinhos, você pode ter uma ideia sobre essa convicção. Uma ideia. Talvez, para concordar mesmo comigo, seja preciso vivenciar essa abordagem do quarto S do 5S durante algum tempo. Especialmente se você se acostumou com a tradução desse S como padronização.
Passamos a vida padronizando. Por vezes sem consciência disso. Inconscientemente, nosso cérebro vai definindo padrões para reagir automaticamente conforme cada situação.
Ladrões de carteiras e celulares de pessoas distraídas age assim, automaticamente, em hábito desenvolvido na imitação de outros ladrões.
Como se vê, sendo possível padronizar comportamento negativo, a padronização em si não garante boas práticas ou práticas saudáveis.
Vamos sim, melhorar o jeito de ser e de agir do ser humano com a consciência de que é necessário padronizar só as boas práticas, as práticas que consideram a qualidade de vida da biodiversidade.
Assim, prefiro muito mais a tradução “Senso de Saúde” do que só “Padronização” no quarto S.
Isso vale tanto para crianças a idosos, de pessoas de baixa renda a quem está no alto da pirâmide social. Especialmente quem está em alto cargo de gestão, liderando multidões.
A ilustração mostra pessoas de baixa em aparente emboscada. É com este público que trabalho diretamente em escolas e comunidades. Menos por estarem na criminalidade. Mais por serem vítimas da criminalidade da gestão de altas cúpulas do poder.
A percepção de que não devem prejudicar aos outros é uma autodefesa: não se deixaram contaminar pela criminalidade dos grandes partidos políticos brasileiros. Fortalecendo a base da pirâmide em comportamento saudável, teremos força e argumento para exigir o mesmo da alta cúpula.
Wagner Matias de Andrade
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