quarta-feira, 4 dezembro

    Combate à corrupção

    Matérias Relacionadas

    Edição 1241 – 29 de Novembro de 2024

    Edição Online da Edição 1234 do Jornal de Contagem Pop Notícias

    Reversão do ICMS Educação

    Justa distribuição Mais uma reunião sobre o repasse financeiro do...

    isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil

    O governo enviará, combinado ao pacote de corte de...

    Alteração de alíquotas do Ipsemg é aprovado

    Foi aprovado em 1º turno, na Reunião Ordinária desta...

    Vereadores questionam privatizações

    O Governo do Estado protocolou na Assembleia Legislativa de...

    Compartilhar

    O juiz Sérgio Moro, responsável em primeira instância pelos julgamentos da Operação Lava-Jato, afirmou temer pelo futuro do combate à corrupção no país.

    Em entrevista publicada recentemente pelo jornal “Valor Econômico”, o magistrado disse achar que há “risco de retrocesso” quanto à herança deixada pelas investigações da força-tarefa criada para apurar desvios de verba na Petrobras, envolvendo agentes políticos e financeiros. Ele se referiu explicitamente à tentativa de anistia geral a crimes ligados a doações eleitorais, encampada pela Câmara dos Deputados no fim do ano passado.

    Sobre a Lava-Jato, que completa três anos na semana que vem, Moro disse que “mais do que uma investigação criminal, transformou-se em um processo de amadurecimento institucional, no qual há crimes praticados por pessoas poderosas e em que se mudou de um regime de impunidade para outro de responsabilidade (pela prática de atos ilícitos)”.
    Para o juiz, “algo mudou” no país após o processo do mensalão, mas salienta que

    é difícil prever o futuro. E se isso vai passar a ser uma regra (o regime de responsabilidade) ou se foi uma exceção.

    Ele não quis detalhar o que teria mudado no país, mas deixou claro que o projeto de anistia geral que corre no Legislativo preocupa bastante.