Nas eleições municipais de 2012, 414 mil candidatos foram derrotados. Junto com eles, boa parte da população brasileira se viu frustrada. São eleitores, cabos eleitorais, partidos e financiadores de campanha que não puderam realizar seus sonhos, projetos que dependem de poder público.
Nesse início de ano eleitoral, é bom lembrar aquela situação, de modo a agir com antecedência e evitar tamanha derrota e frustração.
Temos tempo suficiente para boa reflexão e candidatura consciente, com mudança de atitude. Principalmente ouvindo menos os especialistas em convencer o eleitor e ouvir mais as demandas do município e os especialistas em legislação e gestão pública.
Cada candidato faz sua pesquisa, conversa com os outros candidatos. Haverá muitos pontos divergentes, mas também convergentes. Encontram-se, debatem, destacando-se os pontos mais relevantes, o que o município realmente precisa e prioridades. Avaliam as melhores ideias de cada lado.
É assim que fazemos nas empresas quando precisamos resolver problemas. Evitamos a disputa de poder, evitamos um destruir o outro para vencer fazendo derrotados. O bom debate é o que permite a vitória sem derrotados, em que há consenso para as melhores propostas.
Esse estudo das demandas e busca de ideias quase não tem custo, quando comparamos com o custo das campanhas em que cada candidato se esforça para destruir a imagem que outros construíram.
Na composição de ideias, não há destruição, há colaboração. Colaboração de quem mora e vai viver os próximos quatro anos no município.
Mesmo não sendo eleito, você não será derrotado. Suas boas ideias já estarão sendo implementadas antes mesmo da eleição, facilitando a transição de poder e a próxima gestão.
Você também venceu.
Wagner Matias de Andrade – www.5s.com.br