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Minas defende sua maior empresa: a Cemig

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A tentativa de privatização da Cemig pelo governo Temer serviu para colocar na luta pelos mesmos objetivos segmentos que muitas vezes estão em lados opostos, segundo o coordenador da Frente Mineira em Defesa da Cemig, deputado Rogério Correia (PT). Ele esteve em Brasília, na última terça-feira (08), juntamente com parlamentares, e representantes de movimentos sociais e sindicatos com o objetivo de barrar a venda pelo governo federal de três usinas sob a concessão da Cemig.

Aqui estão o presidente da Fiemg, Olavo Machado Junior,
representando os empresários mineiros, e a presidenta da CUT Minas,
Beatriz Cerqueira, pelo lado dos trabalhadores do Estado, disse Rogério.
Isso mostra que é possível atuar em conjunto, sobretudo quando os interesses mineiros são afrontados, como é o caso da privatização da Cemig por Temer.

A equipe econômica do governo federal quer leiloar três usinas, hoje sob concessão da Cemig, que representam cerca de metade da capacidade de geração de energia em Minas. Espera ganhar com isso cerca de R$ 11 bilhões, valor que sequer paga meio déficit público em um único mês. O valor é semelhante também ao obtido pela chamada bancada ruralista no Congresso para votar a favor do presidente Michel Temer na votação do pedido de investigação sob suspeita de corrupção, na semana passada.

Um dos argumentos da Frente Mineira é que o contrato de concessão das usinas, feito em 1997, e hoje objeto da polêmica, prevê a renovação automática por 20 anos. Ou seja, o governo federal estaria avançando em questão de entendimento pacificado no âmbito judicial.

No Congresso Nacional, a Frente Mineira em Defesa da Cemig recebeu apoio de parlamentares federais de vários partidos, como Erika Kokay (PT-DF), coordenadora da Frente Parlamentar em Defesa do Setor Elétrico Brasileiro, Jô Moraes (PCdoB), Adelmo Leão (PT), Padre João (PT), Fábio Ramalho (PMDB), Reginaldo Lopes (PT), Patrus Ananias (PT), Margarida Salomão (PT), entre outros.
Em Brasília, a Frente também se reuniu com o ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União (TCU), já que há um questionamento sobre a realização do leilão das usinas naquela Corte em Brasília.

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