Pesquisa Ibope revela que a rejeição ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aumentou. Segundo o levantamento, o percentual daqueles que dizem que não votariam de jeito nenhum em Lula aumentou de 33% (maio de 2014) para 55%. O índice dos que votariam no ex-presidente em 2018 é de 23%. Em maio do ano passado, o percentual de possíveis eleitores era de 33%.

O levantamento, realizado entre os dias 17 e 21 de outubro, pesquisou o potencial de voto de alguns dos principais políticos que podem vir a disputar a presidência da República em 2018.

JC1089-0301O Ibope também testou os nomes dos tucanos Aécio Neves, Geraldo Alckmin e José Serra, além de Marina Silva (Rede) e Ciro Gomes (PDT). A rejeição a Lula foi a maior entre todos os nomes testados. Mas os outros nomes também apresentam aumento na rejeição. De acordo com o Ibope, cresceu o percentual dos que não votariam de jeito nenhum em Aécio (de 42% para 47% em um ano), em Marina (de 31% para 50% em um ano) e em Serra (de 47% para 54% em dois anos). Não há comparativo para a rejeição a Alckmin e a Ciro Gomes, ambos com rejeição de 52%.

Apesar da rejeição, o índice dos que votariam em Lula é maior do que a dos adversários: 23%. Aécio Neves aparece com 15%, seguido por Marina, com 11%. Serra tem 8%, Alckmin tem 7% e Ciro, 4%.

Ainda segundo o Ibope, na soma de eleitores que votariam com certeza ou poderiam votar, há empate técnico entre Aécio (42%), Lula (41%) e Marina (39%). Serra e Alckmin ficam, respectivamente, com 32% e 30%. Ciro aparece com 20%.

Lula é o mais conhecido entre os políticos, já que apenas 2% o desconhecem. Ciro é o mais desconhecido, por 24% dos eleitores. E 19% não conhecem Alckmin. O percentual sobre Aécio chega a 9% e para Marina, 10%. No caso de Serra, 11% o desconhecem.

As taxas não somam 100% porque um eleitor pode apontar que votaria em mais de um candidato ou que não votaria em nenhum deles.

Marília lidera corrida pela prefeitura de Contagem

A deputada estadual Marília Campos aparece na frente na corrida para a Prefeitura de Contagem nas eleições de 2016. Pesquisa eleitoral divulgada pela Record Minas mostra que a ex-prefeita e deputada estadual (PT) tem 52,3% da preferência dos eleitores no cenário estimulado. O atual prefeito, Carlin Moura (PCdoB), aparece em segundo com 19,1%.Os demais candidatos testados foram Irineu da Funec (9,9%) e Alex de Freitas (3,3%). Ao todo, 8% dos eleitores responderam que não votariam em nenhum deles e outros 7,4% não souberam responder. A Paraná Pesquisas entrevistou 635 eleitores de Contagem entre os dias 6 e 9 de novembro. A margem de erro é de 4%.
Resposta espontânea – No cenário espontâneo, em que o eleitor deve manifestar um nome de sua preferência, 81,3% dos entrevistados não souberam responder. Foram 5,8% os que não votariam em ninguém. Em seguida, Marília Campos aparece com 5,7%, enquanto Carlin Moura teria 4,6%. Neste cenário, Ademir Lucas vem com 0,9%, Irineu da Funec e Newton Cardoso tem 0,5%, e outros nomes citados somam 0,8%.

Também foram testados cenários para segundo turno. Marília Campos venceria os três adversários: Carlin Moura (56,7% a 24,4%), Irineu da Funec (62,8% a 19,8%) e Alex de Freitas (65,8% a 15,4%). O atual prefeito bateria Freitas (38,1% a 31%) e ficaria em empate técnico com Irineu (36,1% a 35,9%). Quando perguntados em quem não votariam de jeito nenhum, 38,1% apontaram Carlin Moura. Marília Campos tem 17,5% de rejeição, Agostinho Silveira tem 11,5% e Roberto Tibúrcio tem 10,5%. Não souberam responder 14,5% e outros 10,9% poderiam votar em todos.

Descrença – O instituto também testou o apoio dos eleitores de Contagem aos executivos municipal, estadual e federal. São 62,8% os que desaprovam o prefeito Carlin Moura. 34,6% aprovam e 2,6% não sabem ou não opinaram.

Por outro lado, 48,4% dos eleitores de Contagem aprovam o governador Fernando Pimentel (PT). São 45% os que desaprovam e 6,6% não sabem ou não opinaram. A presidente Dilma Rousseff (PT) sofre rejeição maciça na cidade. Entre os entrevistados, 84,9% rejeitam as medidas tomadadas pelo Palácio do Planalto. São 12,4% os que apoiam a petista, ante 2,7% que não sabem/não opinaram.